Carnaval
(Vinícius Andrade)
a serpentina toda sobre o chão
os restos de fantasia na mão
a gente bêbada de manhãzinha
neurônios em zig-zag caminham
pro apocalipse da alegria
rumo ao mundo de tanta agonia
a festa, atesta o silêncio
queimou-se toda num incêndio
as lembranças de um carnaval
não se repetem
nenhum carnaval é o mesmo
a vida se repete
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