terça-feira, 22 de novembro de 2011

Poema das Pragas


Poema das Pragas
(Vinícius Andrade)

não rogue pragas!
não me conjure tal maldição,
herege!
deixa-me inebriar pelo efeito da efêmera inovação!
deixa-me!
não me traga à tona a realidade.

odeio-te
por ter-me dito a pura verdade
nada mais que a verdade...

ó
sofro

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